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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Doce sonho


Doce sonho
( Débora Acácio 13/10/2008)
 
 
Dizem que todo aquele que escreve
o sentimento em sua essência, com encanto e magia.
É sempre triste, oco e  vazio.
Mas o que seria do silêncio,
sem a ausência do som ?
O que seria do amor,
sem o vazio, sem um nada
para uma grande paixão preencher ?
 
Paixão!
O que seria da paixão,
sem a loucura a devassidão sutil do tesão?
São os sonhos que nos acordam,
que clamam aos quatro ventos
por uma poesia,
um soneto, uma só linha.
É no sonho que nos encontramos
Com ou sem sentido.
 
Sentido!
O que seria do sentido,
sem a emoção, a liberdade, sem um arrepio
gostoso de dois corpos em chama
que se chamam ??
 
Liberdade!
O que seria da liberdade,
sem a vontade, o desejo, a beleza... a pureza,
e sem a doce gentileza da timidez?
Timidez!
Como escrever qualquer sentimento,
sem paixão, sem tesão, sem sentido,
sem a liberdade, sem a nudez da timidez?
 
Sonhos!
O que seria do poeta, sem um doce sonho?
Um deserto de palavras sem sentido, sem nexo.
A poesia sem encanto
e despida de toda sua magia
Deixaria de ser poesia!

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